Marketing dos Pequenos Prazeres e Recompensas

ssa semana, discutimos o comportamento do consumidor em busca de pequenas indulgências e doses de dopamina. Exploramos como as pessoas procuram válvulas de escape, recompensas e momentos de prazer por meio do consumo. Analisamos as estratégias que costumam ser utilizadas pelas empresas com o objetivo de fisgar os consumidores que estão em busca desses pequenos prazeres e, também, os impactos dessas indulgências. Para saber mais, acompanhe o conteúdo completo!

Quantas vezes você já comprou algo por que sentiu a famosa sensação de “eu mereço”? Acredite, você não está sozinho nessa! Esse fenômeno, conhecido também como “pequenas indulgências”, é extremamente comum atualmente e tem explicações não apenas sociais, mas também fisiológicas!

O que são Pequenas Indulgências?

O tema “pequenas indulgências” foi apresentado pela primeira vez na década de 90 pela futurista Faith Popcorn, que é fundadora e CEO da empresa de consultoria de marketing BrainReserve.

Essa tendência refere-se a “um comportamento coletivo dos consumidores que vivem cada vez mais estressados e procuram recompensarem-se através da compra de pequenos luxos”. Vale lembrar que, nesse contexto, pequenos luxos podem fazer alusão à diversas coisas, como um jantar em um restaurante, comprar uma roupa ou calçado e, até mesmo, realizar uma viagem.

Assim, os pequenos prazeres são diferentes para cada indivíduo e estão relacionados com suas preferências pessoais, como eles se sentem compensados e, também, com as situações diárias que fazem com que eles sintam que merecem ser recompensados.

Mas, qual é a origem desse fenômeno?

Comprar traz felicidade?

De forma geral, podemos dizer que as pessoas praticam pequenas indulgências por dois motivos principais: consolação e recompensa. 

Vivemos em um mundo onde tudo muda muito rápido. Além disso, as pessoas trabalham cada vez mais, possuem pouco tempo disponível e precisam enfrentar diversos agentes estressores. Tudo isso faz com que seja necessário buscar válvulas de escape, recompensas e momentos relaxantes durante o dia.

Assim, o sentimento de “eu mereço” vem também como uma forma de escapar do estresse cotidiano.

Além dos fatores sociais, existem também os fisiológicos. Já faz muitos anos que foi comprovado que o ato de comprar induz o cérebro humano a liberar dopamina, um neurotransmissor responsável pela sensação de prazer – também conhecido como “hormoniozinho da felicidade”, para os mais íntimos.

Assim, sempre que realizamos uma compra, nosso cérebro reconhece esse ato como algo prazeroso e que, portanto, deve ser repetido. 

Além disso, fisiologicamente, os sentimentos de tristeza/angústia nada mais são do que a falta de prazer e, quando estamos tristes, procuramos fontes de prazer. Já quando estamos felizes, queremos que esse sentimento se prolongue.

Então, esse ciclo das pequenas indulgências é vicioso: quando estamos felizes, nos recompensamos para manter a sensação de felicidade, e quando estamos tristes, nos consolamos para nos sentirmos melhor.

Como as marcas podem se aproveitar das Pequenas Indulgências?

Praticamente qualquer marca B2C está sujeita a ser considerada uma fonte para as pequenas indulgências do seu público, por isso, é importante estar sempre atento às oportunidades, mantendo um bom relacionamento e uma comunicação eficaz com o seu público, além de oferecer pequenas vantagens que tornem a compra mais atrativa, como cupons de desconto, frete grátis, brindes, cashback e muito mais!

As possibilidades são infinitas e, por isso, é fundamental conhecer profundamente seu público para entender o que é mais apelativo para ele e, assim, aproveitar a tendência das pequenas indulgências para melhorar seus resultados.

Para saber mais sobre esse assunto e entender com mais detalhes o mundo das pequenas indulgências, confira o episódio do Brifizin dessa semana, onde a equipe da Inside4u conversou sobre essa tendência tão atual!

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